Sidney Miller: a trágica história do cantor rival de Chico Buarque e que acabou no ostracismo

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Sidney Miller

Crédito, Acervo Carlos Miller

Legenda da foto, Sidney Miller era comparado a Chico Buarque pelo talento e a verve de cronista

  • Author, Fernando Silva
  • Role, De São Paulo para a BBC News Brasil

No terceiro Festival de Música Popular Brasileira, na célebre edição realizada em 1967, o prêmio de melhor letra não foi para Chico Buarque, por Roda Viva, nem para Caetano Veloso, com Alegria, Alegria, nem para Gilberto Gil, por Domingo no Parque, tampouco para Edu Lobo e José Carlos Capinan, por Ponteio, parceria dos dois.

O vencedor foi o carioca Sidney Miller, então lançando-se nacionalmente, aos 22 anos, com A Estrada e o Violeiro.

A canção revelava os dotes poéticos de Miller, que completaria 80 anos em 18 de abril, e tornou-se um clássico da era dos festivais. No programa exibido pela TV Record, diferentemente de seus versos, ele não caminhava só para defender a composição.

De smoking, ele desafiava a própria timidez e as paixões daquele público ao lado de Nara Leão (1942-1989), cantando dúvidas de um artista e de uma geração.

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