'Seria uma grande graça', diz irmã de cardeal de SC apontado como um dos favoritos para ser papa
Nascido em Forquilhinha, no Sul de Santa Catarina, ele deu início na caminhada religiosa ainda na infância, como coroinha, e agora integra a lista entre os favoritos para a sucessão. Lista de Cardeais favoritos para substituir o Papa Francisco inclui catarinense
Com 74 anos, Leonardo Ulrich Steiner é um dos cardeais brasileiros que participa do conclave para escolher o próximo papa a partir desta quarta-feira (7). Nascido em Forquilhinha, no Sul de Santa Catarina, ele deu início na caminhada religiosa ainda na infância, como coroinha, e agora integra a lista entre os favoritos para a sucessão.
Filho de pais católicos e com 15 irmãos, Steiner é arcebispo de Manaus, no Amazonas. Com o processo de escolha para o papado em curso, a família do catarinense vive a expectativa para o anúncio.
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O cardeal brasileiro Leonardo Ulrich Steiner (à esquerda) chega para missa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, em 4 de maio de 2025.
Alberto Pizzoli/AFP
“A expectativa da família é muito grande e se isso talvez acontecer seria uma grande graça. Ser papa hoje é uma responsabilidade, uma sabedoria muito grande”, disse a irmã Alice Steiner Dal Toé, de 86 anos.
O irmão Rudi Steiner também aguarda com ansiedade o resultado e relembrou os passos que trouxeram o cardeal até a votação no Vaticano: “Foi padre, foi bispo, foi cardeal e a próxima etapa pode ser papa e, quem sabe, se Deus quiser, ele pode ser eleito”.
Nascido em 6 de novembro de 1950, o cardeal ingressou na Ordem dos Frades Menores em 1972, ao ser admitido no Noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil. Foi ordenado padre por Dom Paulo Evaristo Arns em 1978, na cidade catarinense.
Steiner foi nomeado arcebispo metropolitano de Manaus em 2019. Três anos depois, em 2022, recebeu o título de cardeal da Amazônia, nomeado pelo próprio Papa Francisco.
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Cursou pedagogia e se tornou mestre de noviços
Em 1995, mudou-se para Roma, onde concluiu o mestrado e doutorado em Filosofia na Pontifícia Universidade Antonianum. Entre 1999 e 2003, atuou como secretário-geral da mesma universidade.
De volta ao Brasil, foi nomeado vigário da Paróquia Bom Jesus, em Curitiba, e passou a lecionar na Faculdade São Boaventura. Em 2005, tornou-se bispo da prelazia de São Félix, no Mato Grosso, e, em 2011, foi nomeado bispo auxiliar de Brasília, exercendo também o cargo de secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entre 2011 e 2019.
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