IOF: Moraes valida aumento, mas revoga um trecho; entenda

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Alexandre de Moraes

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Alexandre de Moraes preservou quase integralmente o decreto do governo federal sobre o IOF

    • Author, Thais Carrança
    • Role, Da BBC News Brasil em São Paulo
    • Author, Giulia Granchi
    • Role, Da BBC News Brasil em Londres

Moraes é relator de ações que contestam ou defendem o decreto no STF, ponto central de um impasse entre o Executivo e o Congresso Nacional.

A única exceção de Moraes foi a tributação sobre as operações conhecidas como “risco sacado” — um modelo usado principalmente no varejo, no qual empresas antecipam o pagamento a fornecedores com a intermediação de bancos, que cobram uma taxa pelo serviço. Antes da mudança feita pelo governo, essa operação não era considerada crédito e, portanto, não estava sujeita ao IOF.

Com o decreto, o governo passou a tratar o risco sacado como operação de crédito, sujeitando-o à tributação. A expectativa era de arrecadar R$ 12 bilhões em 2025 e R$ 31,2 bilhões em 2026. A retirada do risco sacado da base de cálculo do imposto, contudo, deve reduzir essa projeção em R$ 450 milhões no próximo ano e em até R$ 3,5 bilhões em 2026.

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