Guerra cognitiva: as mentes das pessoas podem ser o novo alvo dos conflitos?

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Ilustração de uma pessoa sendo feita de marionete por meio de um celular

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Precisamos repensar o significado de ‘ameaças’ nos conflitos modernos, segundo pesquisadores

    • Author, David Gisselsson Nord e Alberto Rinaldi
    • Role, The Conversation*

Imagina acordar com a notícia de que uma nova cepa mortal de gripe surgiu na sua cidade. As autoridades de saúde estão minimizando o problema, mas as redes sociais estão repletas de afirmações contraditórias de “especialistas médicos” debatendo sua origem e gravidade.

Os hospitais estão lotados de pacientes com sintomas semelhantes aos da gripe, impedindo que outros pacientes tenham acesso a atendimento e, consequentemente, levando a mortes. Aos poucos, descobre-se que um adversário estrangeiro orquestrou esse pânico plantando informações falsas — como a de que a cepa tinha uma taxa de mortalidade muito alta. No entanto, apesar das mortes, nenhuma regra define isso como um ato de guerra.

Essa é a guerra cognitiva, na qual o domínio cognitivo é usado em campos de batalha ou em ataques hostis abaixo do limiar da guerra.

Um exemplo clássico de guerra cognitiva é um conceito chamado “controle reflexivo” — uma arte aprimorada pela Rússia ao longo de muitas décadas. Envolve moldar as percepções do adversário em benefício próprio, sem que ele perceba que foi manipulado.

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