EUA não buscam guerra com a China, mas 'certamente não é inevitável', diz chefe do Pentágono

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Pete Hegseth, secretário de Defesa dos Estados Unidos, pediu união contra ‘as ameaças da China’ em discurso no Panamá durante conferência de segurança regional. Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, visita o Panamá
REUTERS/Aris Martinez
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, afirmou que os EUA não buscam uma guerra com a China, mas que um conflito também pode ser “inevitável”, em discurso nesta quarta-feira (9).
O chefe do Pentágono, que está no Panamá para uma conferência de segurança regional, alertou que o Exército chinês “tem uma presença excessiva no hemisfério ocidental” e “opera instalações militares” que ampliam seu alcance.
“Não buscamos a guerra com a China. E a guerra com a China certamente não é inevitável. Mas juntos, devemos evitar a guerra, dissuadindo de forma robusta e vigorosa as ameaças da China neste hemisfério”, ressaltou.
Hegseth afirmou que, além disso, as empresas chinesas “estão se apoderando de terras e infraestrutura crítica em setores estratégicos, como energia e telecomunicações” e acusou a China de “explorar os recursos” de países da região “para alimentar” suas “ambições militares globais”.
“Não se enganem, Pequim está investindo e operando nesta região para obter vantagens militares e benefícios econômicos injustos”, alertou ele aos ministros, comandantes militares e autoridades de segurança da região presentes na reunião.
Hegseth reiterou que o governo de Donald Trump não permitirá que a China influencie o Canal do Panamá, um canal construído pelo Estado e que o presidente republicano prometeu “recuperar”.
“Estamos trabalhando em estreita colaboração com nossos parceiros no Panamá para proteger o canal e promover nossos interesses mútuos de segurança. Juntos, estamos recuperando-o da influência chinesa”, enfatizou.

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