Estudo mostra que Aterro Sanitário de Goiânia pode ser viabilizado

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O Aterro Sanitário de Goiânia pode ser viabilizado pelos próximos 30 anos. É o que mostra um estudo técnico do Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC), referência nacional em estudos e projetos relacionados à infraestrutura, planejamento e gestão urbana. O estudo assegura viabilidade técnica do aterro e aponta que a manutenção das operações, acompanhada de melhorias, é vista como preferível para o local, que recebe cerca de 4,6 toneladas diárias de resíduos sólidos.

O relatório do Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC), assinado pelos engenheiros Simão Pedro de Aguiar (CREA Nº 5060096054 – SP) e Marina Alves Oliveira (CREA Nº 1421259834 – MG) conclui que, com intervenções pontuais e ações corretivas, a infraestrutura existente pode ser aprimorada. Além disso, ações como a implantação de unidades de triagem e tratamento de resíduos e produção de combustível derivado de resíduos são indicadas como necessárias para promover a redução do volume de resíduos destinados ao aterro.

A análise técnica estima que, sem levar em conta o afundamento natural e a instalação de sistemas de tratamento, a vida útil do aterro seria de aproximadamente sete anos. A entrada em operação das usinas de compostagem e triagem pode elevar a vida útil para cerca de 14 anos. Caso todas as medidas recomendadas sejam implementadas, incluindo a realocação das lagoas de chorume, expansão territorial e desmobilização do antigo aterro de inertes, a vida útil do empreendimento pode alcançar de 20 a 30 anos, em conformidade com as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

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