Elis Regina: como cantora, que faria 80 anos, reinventou a MPB com emoção inédita no canto

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Elis sorrindo para foto, próxima de árvores

Crédito, Arquivo Nacional

Legenda da foto, Para jornalista, Elis ajudou a definir a MPB como ‘comprometida com a realidade social do Brasil’

  • Author, Edison Veiga
  • Role, De Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil

O primeiro disco de Elis Regina (1945-1982), lançado em 1961 pela gravadora Continental, foi um grande fracasso.

Tinha o título de Viva a Brotolândia e trazia uma coletânea de rocks ingênuos, numa tentativa de transformar aquela então desconhecida gauchinha de apenas 15 anos em uma sucessora da consagrada Celly Campello (1942-2003).

Mas quem na época comprou aquele disco — talvez por mera curiosidade — e chegou em casa para ouvi-lo deparou-se com uma mensagem na primeira faixa que podia funcionar como uma espécie de prenúncio de quem seria aquela mulher para a música brasileira.

A música Dá Sorte, composta por Eleu Salvador (1932-2007), diz: “Creio no supremo poder, gosto de quem gosta de mim, serei tudo que quero ser”.

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