Egito antigo: o teste de DNA em osso que pode reescrever a história das primeiras civilizações

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Um crânio humano contra um fundo preto

Crédito, Liverpool John Moores University/Nature

Legenda da foto, Análise de material genético de ossadas antigas abriu janela para pesquisadores verem história a partir de indivíduos comuns

    • Author, Pallab Ghosh
    • Role, Correspondente de ciência
    • X,

Um teste de DNA realizado a partir dos ossos de um homem que viveu há 4,5 mil anos no Vale do Nilo lançou uma nova luz sobre a ascensão da civilização do Egito Antigo.

A análise do material genético extraído do esqueleto de um senhor que possivelmente trabalhava como oleiro revelou que um quinto do seu DNA veio de ancestrais que viviam a 1.500 quilômetros de distância, em outra grande civilização da época, na Mesopotâmia — atual Iraque.

Esta é a primeira evidência biológica de vínculo entre as duas civilizações, e pode ajudar a explicar como o Egito, que era um conjunto díspar de comunidades agrícolas, se transformou em uma das civilizações mais poderosas do planeta.

As descobertas reforçam a visão de que a escrita e a agricultura surgiram por meio do intercâmbio de pessoas e ideias entre esses dois mundos antigos.

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