Crise do açaí em Belém: o que rouba o ‘arroz com feijão’ do prato dos mais pobres?

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Paulo Tenório em frente de casa com placa "fechado"

Crédito, Cícero Pedrosa Neto/BBC

Legenda da foto, Pela primeira vez, Paulo Tenório não tem mais açaí para vender em Belém, a ‘capital do açaí’

  • Author, Vitor Tavares
  • Role, Da BBC News Brasil em São Paulo

O governador do Pará, Hélder Barbalho, espera tomar uma tigela de açaí com Donald Trump, caso o presidente dos Estados Unidos compareça à Conferência do Clima das Nações Unidas em Belém, COP30, em novembro próximo.

“A pessoa não pode viver só de fast food, não é?”, disse Barbalho em um post-convite no Instagram.

Mas, se dentro dos muros do Parque da Cidade, onde ocorrerão os principais eventos da COP, os cardápios devem se encher do roxo da fruta amazônica, do lado de fora, os moradores de Belém têm penado para manter o açaí na dieta.

Em uma cidade onde o açaí é a base da alimentação — basicamente um “arroz com feijão”, servido com carnes e peixes —, o encarecimento do produto tem impacto no dia a dia de consumidores e milhares de trabalhadores envolvidos na cadeia produtiva.

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