Trump lamenta ação de atirador que matou dois na Flórida, mas defende uso de armas: 'Armas não atiram; são as pessoas'

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Autor dos tiros é filho de uma xerife local. Ele foi levado para o hospital e está sob custódia da polícia. Outras 5 pessoas ficaram feridas durante o incidente, no campus de universidade em Talahassee. Policiais armados são vistos na Universidade Estadual da Flórida após tiroteio, em 17 de abril de 2025
Alicia Devine/USA Today via REUTERS
O presidente dos EUA, Donald Trump, lamentou nesta quinta-feira (17) a ação de um atirador que deixou dois mortos e cinco feridos a Universidade Estadual da Flórida (FSU), na cidade de Tallahassee, mas defendeu o uso de armas.
“Essas coisas são terríveis, mas não são as armas que atiram — são as pessoas. É uma pena”, ele afirmou.
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Trump também defendeu a Seguna Emenda da Constituição americana, artigo escrito no século 18 que permite o uso de armas pela população.
As autoridades dos Estados Unidos informaram que o atirador foi encaminhado ao hospital e está sob custódia da polícia.
Segundo a FSU, as duas pessoas que morreram não eram estudantes da universidade. As identidades das vítimas ainda não foram identificadas.
O atirador seria filho de uma xerife local que conseguiu acesso às armas dela.
“Este evento é trágico de mais maneiras do que vocês do público poderiam imaginar, do ponto de vista das autoridades de segurança, disse um agente da polícia local.
Um comunicado do Hospital Memorial de Tallahassee informou que os médicos “receberam e estão atendendo os pacientes”.
“Temos seis pacientes, um em estado crítico e os demais em estado grave”, disse um porta-voz do hospital à AFP.
A Universidade Estadual da Flórida tem cerca de 42 mil estudantes. Após o tiroteio, a instituição pediu que todos buscassem refúgio.
“Um atirador ativo foi relatado nas proximidades do Centro Estudantil. Busque abrigo, tranque-se e mantenha distância de portas e janelas. Esteja preparado para tomar medidas adicionais de proteção”, informou a universidade.
Um grupo de oito pessoas que trabalhava em um projeto se escondeu em um corredor e montou uma barricada com latas de lixo e tábuas de madeira.
“Lembro-me de aprender que a melhor coisa a fazer é atrasá-los, porque eles não querem fazer nada que leve tempo, eles só querem matar o máximo de pessoas possível”, disse o estudante Sam Swartz ao jornal Tallahassee Democrat .
As autoridades informaram que estão investigando o caso, inclusive com apoio do FBI.
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