Padre Feijó: a história do primeiro brasileiro eleito para governar o país, há 190 anos

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A abdicação de D. Pedro em obra de Aurélio de Figueiredo, feita em 1911

Crédito, Domínio público

Legenda da foto, A abdicação de D. Pedro em obra de Aurélio de Figueiredo, feita em 1911

  • Author, Edison Veiga
  • Role, De Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil

Era um Brasil de cerca de 5 milhões de pessoas aquele de 190 anos atrás. Destas, apenas 6 mil tinham direito a voto — a elite era quem elegia deputados e senadores naquele excludente e censitário regime imperial.

Em 7 de abril de 1835, pela primeira vez, o país elegia alguém como governante. Era a primeira vez, aliás, que o poder ficaria nas mãos não de um português, mas de alguém nascido em solo brasileiro. Tratava-se de um sacerdote católico chamado Diogo Antônio Feijó (1784-1843), padre paulista que havia construído uma sólida carreira política.

Mas um governante eleito dentro de um regime monárquico? Pois é. Houve uma espécie de hiato entre os dois imperadores brasileiros, Pedro I e Pedro II. Tudo porque o primeiro abdicou do trono quando o herdeiro ainda era uma criança.

Feijó se tornaria regente do império, assumindo o posto em 12 de outubro de 1835 até sua renúncia, em 19 de setembro de 1837.

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