Sexo: ‘Casais hétero muitas vezes seguem roteiros rígidos, transam mais por obrigação ou rotina do que por desejo genuíno’

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Emily Nagoski

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, ‘Conheça-se bem e dê a si mesmo permissão para descobrir do que gosta e do que não gosta’, recomenda a sexóloga Emily Nagoski

Em um mundo obcecado pelo desempenho, há muitas vozes que, em seu esforço para descrever o prazer e o desejo sexual em termos de “realizações” e “objetivos”, sugerem às pessoas números mágicos e metas que devem atingir para ter uma vida sexual feliz a dois.

“A maioria das vezes em que as pessoas vão à terapia de casais, em todo tipo de combinações de gênero e relacionamentos, é por uma diferença no desejo”, diz Emily Nagoski, sexóloga americana e autora de dois livros de sucesso sobre o desejo nas relações.

Mas ela acrescenta que, após conversar com centenas de casais e ouvi-los descrevendo suas experiências sexuais, ainda se surpreende com a quantidade de casos em que as pessoas fazem sexo focadas em “cumprir” com o que outras pessoas acreditam ser uma vida sexual plena – e com tantos outros que vivem sua sexualidade sem explorar ou entender o que realmente os estimula.

“Descrevem o sexo por um senso de obrigação. Sexo segundo as regras que acreditam que devem seguir, e aqui eu proponho uma ideia ‘louca’: não querer o sexo que você tem disponível no seu relacionamento não te torna ‘disfuncional’ se o sexo que você tem disponível não for o que você gosta.”

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