‘Ainda Estou Aqui’: ‘A gente festeja um Oscar, mas é uma denúncia de assassinato’, diz filha de Rubens e Eunice Paiva

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Imagem do elenco do filme "Ainda estou aqui" em foto tirada na praia com o mar ao fundo

Crédito, Reprodução

Legenda da foto, Brasil tem expectativas com a indicação de Fernanda Torres e Ainda Estou Aqui, do diretor Walter Salles

No domingo (2/03), milhões de pessoas em todo o Brasil e no mundo vão voltar suas atenções à premiação do Oscar. Entre os brasileiros, as expectativas estão em torno da possibilidade de o filme “Ainda estou aqui” vencer alguma das três categorias para as quais ele foi indicado, feito inédito no cinema brasileiro.

Entre os torcedores mais conhecidos do filme está uma das principais personagens da história que deu origem ao filme: Eliana Paiva, 70. Ela é uma das cinco filhas do deputado federal cassado Rubens e de Maria Eunice Paiva, personagem principal da obra, e que, assim como a mãe, foi detida pela ditadura militar logo após a prisão do pai.

Mas apesar de todo o frenesi pela inédita tripla indicação ao Oscar, Eliana disse à BBC News Brasil que sente um misto de sentimentos em torno do filme e da repercussão que ele está tendo às vésperas da premiação considerada mais importante do cinema mundial.

“A gente festeja um Oscar e está achando tudo muito bom em termos de denúncia, mas antes de qualquer coisa, é a denúncia de um assassinato brutal dentro de um quartel de Exército no Brasil. Do que a gente está tratando é de um assassinato”, disse Eliane Paiva.

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