Luto: o que aprendi ao participar de ‘cafés da morte’ em Londres

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Mesa com várias xícaras e canecas de café e chá

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Eventos que discutem livremente a finitude regados a chás e cafés começaram em Londres e se espalharam por várias partes do mundo

Pessoas passam despreocupadas, com roupas de banho e toucas de pano, a caminho de uma sauna, enquanto ouço um homem contar como foi despedir-se de um companheiro de longa data, que sofria de uma doença incurável.

Em outro dia, um grupo reunido numa funerária, ao lado de uma sala cheia de caixões coloridos e do próprio necrotério que guarda os corpos das pessoas que acabaram de morrer, fala sobre o legado que deixamos quando nossa vida chega ao fim.

Num centro comunitário, em outra parte da cidade, uma senhora se preocupa sobre quem vai limpar o corpo dela imediatamente após a morte, enquanto dois jovens refletem sobre religiosidade e os desejos não atendidos daqueles que partiram.

Essas foram algumas das cenas que testemunhei entre o final de junho e o início de julho, quando decidi participar de alguns “cafés da morte” organizados em diversas localidades de Londres, no Reino Unido.

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