Lei Magnitsky contra Moraes é busca por impunidade de ‘aliados próximos’ de Trump, diz ONG americana

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O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (R), sentado ao lado de seu advogado Celso Villardi (L), depõe perante o juiz Alexandre de Moraes durante uma sessão de julgamento do Supremo Tribunal Federal que julga a participação dos acusados da tentativa de golpe de Estado em janeiro de 2023, em Brasília, 10 de junho de 2025.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Aprovada durante o governo de Barack Obama, em 2012, a Lei Magnitsky foi criada para punir autoridades russas envolvidas na morte do advogado Sergei Magnitsky, que denunciou um esquema de corrupção estatal e morreu sob custódia em Moscou

    • Author, Luiz Fernando Toledo
    • Role, Da BBC News Brasil, em Londres*

A sanção ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pela Lei Global Magnitsky, anunciada nesta quarta-feira (30/07) pelo governo americano serviu “principalmente para destacar a busca do governo de Donald Trump pela impunidade de aliados políticos.”

A afirmação é da Humans Rights First, organização sediada nos Estados Unidos de proteção de direitos humanos criada em 1978.

O governo americano justificou a medida afirmando que o ministro seria responsável por “uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados, inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro”.

“As sanções contra Moraes parecem se basear, pelo menos em parte, na visão contestada de que brasileiros investigados ou processados por ações relacionadas ao ataque de janeiro de 2023 às instituições governamentais brasileiras estão, na verdade, sendo detidos arbitrariamente por liberdade de expressão”, diz a organização, em nota publicada em seu site.

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