O ChatGPT está nos deixando burros?

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Tela de um celular com o aplicativo do ChatGPT

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Ferramentas de IA generativa, como o ChatGPT não apenas resgatam informações, mas podem criar, analisar e resumir conteúdos

    • Author, Aaron French
    • Role, The Conversation*

Em 2008, a revista americana The Atlantic causou polêmica com uma matéria de capa provocativa que questionava: O Google está nos deixando burros?

No artigo de 4.000 palavras, que depois acabou virando um livro, o autor Nicholas Carr sugeria que a resposta era sim, argumentando que tecnologias com mecanismos de pesquisa estavam piorando a capacidade dos americanos de pensar com profundidade e reter conhecimento.

No centro da preocupação de Carr estava a ideia de que as pessoas já não precisavam mais memorizar ou aprender fatos quando elas podiam simplesmente pesquisar isso online. Apesar de haver alguma verdade nisso, as ferramentas de busca ainda demandam pensamento crítico para interpretar e contextualizar os resultados.

Chegamos aos dias de hoje, e com uma mudança tecnológica ainda mais profunda. Com o surgimento de ferramentas de inteligência artificial generativa, como o ChatGPT, os usuários da internet não podem apenas terceirizar a memória, mas o próprio pensamento.

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