Como os EUA ajudaram a criar o programa nuclear do Irã há mais de meio século

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Uma foto em preto e branco do presidente dos EUA, Dwight Eisenhower, e sua esposa recebendo Reza Pahlavi, Xá do Irã, e sua esposa, a Rainha Soraya, na Casa Branca em 14 de dezembro de 1954.

Crédito, Bettmann/Getty Images

Legenda da foto, Em dezembro de 1954, durante o governo Eisenhower, o Xá do Irã e sua esposa, a Rainha Soraya, visitaram a Casa Branca

Tem sido uma preocupação central na agenda geopolítica global nas últimas duas décadas.

O programa nuclear do Irã tem sido uma das questões que mais exigem esforços diplomáticos desde que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) descobriu, em 2003, que Teerã vinha desenvolvendo um programa secreto há 18 anos, incluindo a existência de diversas usinas nucleares de grande porte e sofisticadas.

Essa revelação, que implicava uma violação das obrigações do Irã como signatário do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, imediatamente acionou a máquina diplomática global, que rapidamente emitiu condenações, sanções e outras medidas de pressão envolvendo não apenas potências ocidentais, mas também Rússia e China, parceiros tradicionais de Teerã.

Embora o governo do então presidente Mohamed Khatami alegasse que as atividades nucleares tinham fins pacíficos, os Estados Unidos interpretaram essas descobertas como a confirmação de suas suspeitas de que Teerã buscava adquirir armas nucleares.

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