Donald Trump impede 12 nacionalidades de viajarem aos EUA; Cuba e Venezuela têm restrição parcial
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Citando razões de segurança, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou nesta quarta-feira (04/06) que sejam impedidas de entrar no país pessoas de 12 nacionalidades: Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.
Outros sete países terão restrições parciais para viagens: Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.
A medida vai entrar em vigor na próxima segunda-feira, 9 de junho.
Na noite desta quarta, Trump publicou em sua rede social, a Truth Social, um vídeo anunciando a proibição a viagens.
Ele afirma que um recente ataque no Colorado ilustra os “perigos extremos” da entrada de estrangeiros nos EUA sem serem “devidamente verificados”.
No domingo, um suspeito usou uma bomba incendiária para atacar manifestantes que se reuniam em apoio a reféns israelenses mantidos em Gaza. O suspeito do ataque é egípcio.
No vídeo postado na rede social, Trump também menciona pessoas que chegam como visitantes temporários e acabam ficando nos EUA além do prazo previsto no visto.
“Não os queremos”, diz Trump na publicação.
Esta é a segunda vez que o republicano ordena a proibição de viagens de determinados países — ele assinou uma ordem semelhante em 2017, durante seu primeiro mandato.
Na ocasião, a Casa Branca impôs restrições a Irã, Líbia, Síria, Iêmen e Somália. Depois, foram incluídos Coreia do Norte, Venezuela e Chade.
Abigail Jackson, porta-voz da Casa Branca, declarou nesta quarta: “O presidente Trump está cumprindo sua promessa de proteger os americanos de agentes estrangeiros perigosos que querem vir ao nosso país e nos causar danos.”
“Essas restrições razoáveis são específicas para cada país e incluem locais que não possuem uma verificação adequada, apresentam altas taxas de permanência fora do prazo de visto ou não compartilham informações de identificação”, disse a porta-voz à CBS, parceira da BBC nos EUA.
“O presidente Trump sempre agirá pelo melhor interesse do povo americano e de sua segurança.”