Bomba em Brasília: o que se sabe sobre ocorrência na Esplanada dos Ministérios
Crédito, MDS
Uma suspeita de bomba levou três ministérios a serem evacuados nesta quinta-feira (22/5), em Brasília.
Não há registro de vítimas.
Segundo um policial militar entrevistado pelos portais Metrópoles e R7, um homem envolvido na ocorrência foi detido e será encaminhado à delegacia.
Enquanto isso, agentes estão buscando supostos explosivos mencionados pelo homem na área — nas proximidades do edifício compartilhado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e das pastas dos Direitos Humanos e do Esporte.
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), o homem, acompanhado da família, recusava-se a se afastar do local, “levantando indícios de potencial ameaça”.
Ele estava “nas proximidades de um pacote suspeito”.
A mulher e duas crianças que estavam com ele, como pode ser visto em imagens compartilhadas nas redes sociais, foram encaminhadas para atendimento médico.
Conforme uma outra fonte com conhecimento do assunto, o homem teria estourado uma bombinha explosiva do tipo “cabeção” por volta de 15h40, o que levou a polícia a ser acionada.
Segundo uma fonte da Polícia Civil do DF, trata-se de uma pessoa em surto, com problemas mentais, que desejava ser atendida no Ministério do Desenvolvimento Social. A pasta é responsável por políticas de assistência social e programas sociais, como o Bolsa Família, entre outros.
O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi até o local, assim como os bombeiros e um esquadrão antibomba.
Bombas no STF em 2024
No ano passado, duas explosões aconteceram na noite de 13 de novembro nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, deixando uma pessoa morta.
Um boletim de ocorrência da Polícia Civil do Distrito Federal identificou o homem que morreu como Francisco Wanderley Luiz. Ele próprio lançou explosivos contra o STF e deitou sobre um artefato que explodiu em seguida.
Wanderley Luiz disputou a eleição de 2020 na cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina, pelo Partido Liberal (PL), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Nas urnas, ele se identificou como Tiü França, mas não conseguiu número de votos suficientes para ser eleito vereador.
Em suas redes sociais, havia várias postagens com críticas ao STF.